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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

MUDANÇAS PARTE II

HOJE VOU INICIAR O 4° DIA DE TREINO... ME SINTO MELHOR...MENOS SONOLENTA, APESAR DAS DORES MUSCULARES PERMANECEREM...RS ESSAS DORES QUE PERSISTEM...ACREDITO QUE DEVIDO O SEDENTARISMO DE 2 ANOS...RS. MAS BOLA PRA FRENTE...VAMOS NOS EXERCITAR... E TENTAR A VOLTAR A ESSE CORPINHO ABAIXO...RS.

MUDANÇAS....

BOA TARDE... ESTANDO SOZINHA EM CASA... RESOLVI FAZER UM DIÁRIO... ESTOU ACIMA DO MEU PESO...RS....VERDADE... DEPOIS DO DIVÓRCIO...COM TODOS OS TRAUMAS E ADAPTAÇÕES...ENGORDEI. EU PESAVA 60 QUILOS, E HOJE ALCANCEI O MEU RECORDE DE 74 QUILOS, COM 1,66 DE ALTURA... MINHA AUTO-ESTIMA ESTÁ ABALADA...O QUE DIFICULTA A MUDANÇA DESSE FATO, DEPOIS DE UMA VIAGEM PARA REENCONTRAR MEUS PARENTES E ME REENCONTRAR NO MEU PASSADO...ACONTECEU ALGO INESPERADO...O MEU PRIMO, ME APRESENTOU UM CICLO DE EXERCÍCIOS, CONHECIDO COMO INSANITY... AFF...ALGO DE TIRAR O FÔLEGO APENAS EM OLHAR... NO INICIO NEM DEI MUITO CARTAZ...ATÉ QUE UM DIA ACORDEI E DISSE A MIM MESMA.... TENHO QUE MUDAR ALGO...COMO NÃO CONSIGO FAZER DIETA...QUE TAL O EXERCÍCIO?! ENTÃO COMECEI. 1° DIA: NO MEIO DA TARDE COLOQUEI O VÍDEO NO NOTEBOOK E COMECEI A FAZER O EXERCÍCIO N° 1 FAZIA MUITO TEMPO QUE EU NÃO TRANSPIRAVA TANTO....FORAM APENAS 20 MINUTOS DE TREINO, MAS FIQUEI CANSADA...ADOREI... 2°DIA: ACORDEI MEIO DOLORIDA...AFF...TUDO ESTAVA DOENDO NO MEU CORPO...RSRS. MAS ME OBRIGUEI A CONTINUAR....FIZ A SEGUNDA ETAPA, O EXERCÍCIO N° 2. ACHEI MAIS RÁPIDO DO QUE O PRIMEIRO DIA, PORÉM MAIS FÁCIL DE FAZER A SÉRIE. CANSEI...O TREINO FOI UM POUCO MAIS LONGO EM TORNO DE 40 MINUTOS... NÃO CONSIGO FAZER AINDA O TREINO INTEIRO... TEM HORAS QUE PARO...RSRS. MAS ESTOU TENTANDO... 3° DIA: MEU CORPO ESTA PEDINDO SOCORRO...AFF....COMO DÓI TUDO...RS. QUASE DESISTI, POR CAUSA DA DOR...FUI ATÉ A INTERNET FAZER UMAS PESQUISAS...RS SE DEVIDO A DOR EU PRECISARIA PARAR UNS DIAS...NÃO ACHEI NADA QUE ME OBRIGASSE A PARAR...E TRISTE FIZ O TREINO...RS NO INÍCIO O MEU CORPO CONTINUAVA DOENDO...MINHAS PERNAS NÃO RESPONDIAM AOS EXERCÍCIOS...RS FIZ O QUE ME FOI POSSÍVEL...MAS NÃO DESISTI...DEPOIS QUE O CORPO AQUECEU AS DORES DIMINUÍRAM...RS TERMINEI OS 42 MINUTOS DA SÉRIE...AS MINHAS PERNAS ESTÃO PARECENDO CHUMBO...RS. MAS NENHUM MÚSCULO DANIFICADO...RS. AINDA POSSO ANDAR...RS. BRINCADEIRA...RS.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

22 coisas que pessoas felizes fazem diferente...

Existem dois tipos de pessoas no mundo: aquelas que escolhem ser felizes e aquelas que optam por ser infelizes. Ao contrário da crença popular, a felicidade não vem de fama, fortuna, de outras pessoas ou bens materiais. Ela vem de dentro. A pessoa mais rica do mundo pode ser miseravelmente infeliz, enquanto uma pessoa sem-teto pode estar sorrindo e contente com a sua vida. As pessoas felizes são felizes porque se fazem felizes. Elas mantêm uma visão positiva da vida e permanecem em paz com elas mesmas. A questão é: como elas fazem isso? É muito simples. As pessoas felizes têm bons hábitos que melhoram suas vidas. Elas fazem as coisas de forma diferente. Pergunte a qualquer pessoa feliz e ela vai te dizer que: 1. Não guarde rancor. As pessoas felizes entendem que é melhor perdoar e esquecer do que deixar seus sentimentos negativos dominarem seus sentimentos positivos. Guardar rancor tem um monte de efeitos prejudiciais sobre o seu bem-estar, incluindo aumento da depressão, ansiedade e estresse. Por que deixar alguém que o ofendeu ter poder sobre você? Se você esquecer os seus rancores, vai ganhar uma consciência clara e energia suficiente para apreciar as coisas boas da vida. 2. Trate a todos com bondade. Você sabia que foi cientificamente provado que ser gentil faz você feliz? Toda vez que você realizar um ato altruísta, seu cérebro produz serotonina, um hormônio que facilita a tensão e eleva o seu espírito. Não só isso, mas tratar as pessoas com amor, dignidade e respeito, também permite que você construa relacionamentos mais fortes. 3. Veja os problemas como desafios. A palavra “problema” não faz parte do vocabulário de uma pessoa feliz. Um problema é visto como uma desvantagem, uma luta ou uma situação instável, quando um desafio é visto como algo positivo, como uma oportunidade, uma tarefa. Sempre que você enfrentar um obstáculo, tente olhar para isso como um desafio. 4. Expresse gratidão pelo que já têm. Há um ditado popular que diz algo assim: “As pessoas mais felizes não têm o melhor de tudo, elas fazem o melhor de tudo com o que elas têm.” Você terá um sentido mais profundo de contentamento se você contar suas bênçãos em vez de ansiar para o que você não tem . 5. Sonhe grande. As pessoas que têm o hábito de sonhar grande são mais propensas a realizar seus objetivos do que aquelas que não o fazem. Se você se atreve a sonhar grande, sua mente vai colocar você em uma atitude focada e positiva. 6. Não se preocupe com as pequenas coisas. As pessoas felizes se perguntam: “Será que este problema importa daqui a um ano?” Elas entendem que a vida é muito curta para ficar preocupado com situações triviais. Deixar os problemas rolarem à sua volta vai definitivamente colocar você à vontade para desfrutar das coisas mais importantes na vida. 7. Fale bem dos outros. Ser bom é melhor do que ser mau. Fofocar pode ser divertido, mas geralmente deixa você se sentindo culpado e ressentido. Dizer coisas agradáveis sobre as outras pessoas o encoraja a pensar positivo, sem se preocupar em julgar as ações de outras pessoas. 8. Não procure culpados. As pessoas felizes não culpam os outros por seus próprios fracassos na vida. Em vez disso, elas assumem seus erros e, ao fazer isso, elas proativamente tentam mudar para melhor. 9. Viva o presente. As pessoas felizes não vivem no passado ou se preocupam com o futuro. Elas saboreiam o presente. Elas se deixam envolver em tudo o que está fazendo no momento. Param e cheiram as rosas. 10. Acorde no mesmo horário todos os dias. Você já reparou que um monte de pessoas bem sucedidas tendem a ser madrugadores? Acordar no mesmo horário todas as manhãs estabiliza o seu metabolismo, aumenta a produtividade e coloca-o em um estado calmo e centrado. 11. Não se compare aos outros. Todos trabalham em seu próprio ritmo, então por que se comparar com os outros? Se você acha que é melhor do que outra pessoa ganha um sentido saudável de superioridade. Se você acha que alguém é melhor do que você acaba se sentindo mal sobre si mesmo. Você vai ser mais feliz se concentrar em seu próprio progresso. 12. Escolha seus amigos sabiamente. A miséria adora companhia. É por isso que é importante cercar-se de pessoas otimistas que vai incentivá-lo a atingir seus objetivos. Quanto mais energia positiva que você tem em torno de você, melhor vai se sentir. 13. Não busque a aprovação dos outros. As pessoas felizes não importam com o que os outros pensam delas. Elas seguem seus próprios corações, sem deixar os pessimistas desencorajá-los. Elas entendem que é impossível agradar a todos. Escute o que as pessoas têm a dizer, mas nunca busque a aprovação de ninguém. 14. Aproveite seu tempo para ouvir. Fale menos, ouça mais. Escutar mantém a mente aberta. Quanto mais intensamente você ouve, mais silencioso sua mente fica e mais conteúdo você absorve. 15. Cultive relacionamentos sociais. Uma pessoa só é uma pessoa infeliz. As pessoas felizes entendem o quão importante é ter relações fortes e saudáveis. Sempre tenha tempo para encontrar e falar com sua família e amigos. 16. Medite. Ficar no silêncio ajuda você a encontrar a sua paz interior. Você não tem que ser um mestre zen para alcançar a meditação. As pessoas felizes sabem como silenciar suas mentes em qualquer lugar e a qualquer hora que elas precisam acalmar seus nervos. 17. Coma bem. Tudo que você come afeta diretamente a capacidade do seu corpo produzir hormônios, o que vai ditar o seu humor, energia e foco mental. Certifique-se de comer alimentos que irão manter sua mente e corpo em boa forma. 18. Faça exercícios. Estudos têm demonstrado que o exercício aumenta os níveis de felicidade. Exercício também aumenta a sua auto-estima e dá uma maior sensação de auto-realização. 19. Viva com o que é realmente importante. As pessoas felizes mantêm poucas coisas ao seu redor porque elas sabem que coisas extras em excesso os deixam sobrecarregados e estressados. Alguns estudos concluíram que os europeus são muito mais felizes do que os americanos, o que é interessante porque eles vivem em casas menores, dirigem carros mais simples e possuem menos itens. 20. Diga a verdade. Mentir corrói a sua auto-estima e faz você antipático. A verdade o libertará. Ser honesto melhora sua saúde mental e faz com que os outros tenham mais confiança em você. Seja sempre verdadeiro e nunca peça desculpas por isso. 21. Estabeleça o controle pessoal. As pessoas felizes têm a capacidade de escolher seus próprios destinos. Elas não deixam os outros dizerem como devem viver suas vidas. Estar no controle completo de sua própria vida traz sentimentos positivos e um grande senso de auto-estima. 22. Aceite o que não pode ser alterado. Depois de aceitar o fato de que a vida não é justa, você vai estar mais em paz com você mesmo. Em vez de ficar obcecado sobre como a vida é injusta, se concentre apenas no que você pode controlar e mudar para melhor. Essa é uma tradução do texto da Chiara Fucarino.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Existem muitas explicações para o dia 1 de Abril se ter transformado no Dia da Mentira. Uma delas diz que a brincadeira surgiu em França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de Abril. Em 1554 , depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como "plaisanteries". Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como "April Fool's Day" ou "Dia dos Tolos", em Itália e em França ele é chamado respectivamente "pesce d'aprile" e "poisson d'avril", o que significa literalmente "peixe de abril". No Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em Pernambuco, onde circulou "A Mentira", um periódico de vida efêmera, lançado em 1 de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1 de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente. Superstições -Alguém que não consegue aceitar os truques, ou tirar proveito deles dentro do espírito da tolerância e do divertimento também deve sofrer com a má sorte. Também se diz que aquele que for enganado por uma bonita menina será recompensado com o matrimônio, ou pelo menos a amizade dela. -Outro mito ou a superstição diz que o matrimônio no Dia da Mentira não é uma boa idéia e que um homem que se case nessa data será para sempre controlado pela esposa.(eheh...e isso é o que vocês homens menos querem não é??lol) Mais Mensagens no PaixaoeAmor.com: http://www.paixaoeamor.com/mensagem/171_o_dia_das_mentiras.html

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Estava fazendo meu exercício de caminhada diária e fiquei pensando nos meus erros e acertos...meus jeito e desleixo... na minha vida e não vida...sei lá... Tem dia que acordamos e o mundo parece mais complicado... e outros dias que acordamos achando resposta em tudo que nos rodeia... Hoje eu achei uma resposta... Eu não sou perfeita mas to tentando seguir em frente... porque tentar é sempre a melhor saída...

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Hoje saiu a homologação do divorcio...fiquei feliz... Sei lá nova fase da minha vida... Não tenho a quem contar isso... nem ao meu ex-marido que não fala comigo... Na verdade acho que não nos falaremos por um longo tempo.... Por que ele me agredir e acha que a culpa foi minha... Ainda me sinto perdida...mais vou levantar a cabeça... e fazer sei lá o que... Apenas sei que tenho que seguir em frente...sem olhar pra trás... Sem me arrepender...porque fiz o meu melhor...mesmo que não tenha sido o suficiente... LIBERDADE???!!!!!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Me sinto perdida em uma estrada longa que não consigo ver o final... Me separei....vivi 17 anos da minha vida em função de uma pessoa foi bom enquanto durou...mas acabou... Tenho que recomeçar...e não sei como fazer isso...me sinto perdida... desanimada...sei lá...é difícil ter que viver minha própria vida agora. Não sei mais quem sou o que quero...é tão estranho ter que ser eu... Quando nos casamos minha vida foi como uma bolha...só nós dois...sem amigos...imagina...até que meu tive um lindo filho e tudo mudou... A vida ficou mais cheia de graça, porém deixei de ser pessoa e passei a ser esposa, mãe e sei lá mais o que... Agora continuo sendo mãe...tenho medo que meu filho de apenas 7 anos queira assumir o papel de homem da casa...o que não é certo... Tenho medo de seguir em frente... Gostaria de me encontrar novamente...de viver intensamente...sei lá... Acho que o que me falta são amigos...ou não...vai saber... Cada dia me sinto de um jeito... Uma coisa é certa o fim do casamento foi o melhor para nós três... só não sei como começar minha vida de novo....

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Um texto do blog mente aberta de Fernanda Pompeu
Quem aí em frente da telinha do computador gosta de escrever? Levante a mão aquele que já pensou em fazer um romance, um conto, dois poemas, um roteiro de cinema. Quantos de vocês mantêm um blog atualizado? Aposto que é gente para dedéu. Gente em quantidade e vontade. Afinal escrever é quase uma extensão do pensamento. É a forma mais direta de registrar nosso recado para que os outros o saibam. Também é uma oportunidade de dizer: "Presente. Estou aqui." O porto de partida para fazer um texto navegar é escolher um assunto. A eleição é livre: você pode discorrer sobre o futuro da internet, romeus e Julietas, alcovas e revoluções, ou sobre o que se passa na cabeça de um alfinete. Tanto faz o tema ou a teima. O que importa mesmo é a maneira de dispor as palavras no papel ou na telinha. Nesse escolher moram a técnica e a arte. Pois às vezes - se somos descuidados - podemos escrever justo o contrário do que pretendíamos dizer. O poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) foi certeiro nos versos: "Chega mais perto e contempla as palavras / Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra." Quer dizer, as palavras estão neutras no meio do salão esperando que um escriba as convide para dançar. É o escriba quem decide se o ritmo da dança será axé, afoxé, aeróbica, baião, capoeira, carimbó, choro, cavalhada, calango, ciranda, dance, forró, frevo, fandango, funk, lambada, lundu, maxixe, marujada, maracatu, merengue, pagode, reisado, rock, samba, salsa, valsa, tambor, tango, hip-hop. Só não vale atravessar a música e pôr tudo a perder. Por exemplo, redigindo de um jeito burocrático, repetitivo, opaco, chapa-branca. Também é necessário conhecer a gramática para voar mais alto, para experimentar surpreendentes dimensões da paisagem verbal. Ninguém tem a receita de como escrever razoavelmente bem. Mas arrisco alguns ingredientes: três colheres de sopa de simplicidade, uma colher de chá de sutileza, imaginação e poesia à vontade, e um quilo de clareza. Mexa bem antes de levar ao leitor. iPhonografia: Régine Ferrandis, de Paris.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Fragmentos da entrevista publicada na VEJA: Viva a diferença! A terapeuta de casais diz que o mito de que marido e mulher são metades que se completam só atrapalha o casamento. "Ser feliz não significa ficar o tempo todo em estado de graça" Terapeuta de casais, a psicóloga paulista Lidia Rosenberg Aratangy, 66 anos, não tem uma receita para o casamento duradouro e feliz. "Adoraria ter", diz, ironizando a altíssima improbabilidade desse conceito. Mas, apoiada em sua vasta experiência de testemunha direta dos labirintos conjugais, amealhou conselhos, opiniões e observações muito práticos e diretos... Sua experiência, aliás, não é só profissional: Lidia é casada há 44 anos com o engenheiro Paulo Aratangy, 68, com quem tem quatro filhos. "Aprendemos a festejar as nossas diferenças, mesmo as maiores, como o fato de eu ser corintiana e ele torcedor do São Paulo", brinca. Lidia falou a VEJA sobre os desafios da vida em comum. Veja - A senhora está casada há mais de quarenta anos com a mesma pessoa. Isso ajuda a entender de casamento e relacionamento amoroso? Lidia - Eu não estou casada com a mesma pessoa e também não sou a mesma pessoa. Tanto eu como ele passamos por mudanças, evoluções e involuções. Em algumas coisas, eu era muito melhor há dez anos. Em outras, sou melhor hoje. Cada mudança traz um risco, mas o congelamento do vínculo é um risco maior. Aquela história de "ela é a outra metade da minha laranja" e "ele é minha cara-metade" não convence, porque duas meias caras podem fazer uma bela cara, duas meias laranjas podem fazer uma bela laranjada, mas duas meias pessoas não fazem um casal. Um casal precisa ter duas pessoas inteiras e diferentes uma da outra. Todo começo de relação amorosa carrega o mito do "fomos feitos um para o outro", e os dois ficam procurando as afinidades e negando as diferenças. Mas para continuar junto o casal precisa ultrapassar essa etapa e começar a reconhecer as diferenças. No meu consultório, quando uma parte do casal diz que a outra está diferente, sempre pergunto se isso é uma queixa ou um elogio. Deveria ser elogio, porque a pessoa está viva e não ficou imobilizada no que era antes. Veja - Mas como se garante que isso vai acontecer? Não dá para combinar antes. Lidia - Pois é, se combinasse seria mais fácil. Acaba sendo o não dito. O interdito, o que é proibido dizer e aparece nas entrelinhas. Você espera saber a opinião do outro para saber o que deve achar também. Esse é um dos riscos de uma relação longa. Cada um já sabe exatamente do que o outro gosta, os dois ficam viciados nas mesmas escolhas, nos mesmos restaurantes, nas mesmas conversas, e deixam as coisas no piloto automático. De repente, a relação se flagra repetitiva e enfadonha. Veja - É possível, no casamento duradouro, marido e mulher não virarem pessoas chatas um para o outro? Lidia - É, desde que cada um mantenha a própria vida. Ninguém deve abrir mão de todas as coisas de que gostava antes de se casar, para ficar só na estreita faixa dos interesses comuns. As mulheres, em geral, estão mais dispostas a abdicar do que gostam e terminam virando reflexo do marido. No princípio, ele pode até gostar, mas com o tempo vai olhar para o lado e ver a própria imagem. Aí ela vira uma paspalha, sem as qualidades que ele admirava. Veja - É saudável discutir a relação? Lidia - Dificilmente. O homem não fica à vontade, porque aprendeu desde pequeno que falar sobre sentimentos é coisa de mulher. Não podemos esquecer que os homens foram educados por mulheres. Aliás, me espanta que eles não usem isso em sua defesa com mais freqüência. O filhote humano é mergulhado num caldo de progesterona desde que nasce até pelo menos a adolescência, com mãe, avó, tia, babá, professora. Só tem mulher em volta, e todas falam mais do que deveriam. Enquanto perdurar esse esquema, vamos ter homens com dificuldade de falar sobre sentimentos e mulheres se sentindo vitimizadas, sacrificadas. Depois da briga, ela quer conversar.Ele quer abraçar e transar. Na visão dele, conversar com o "inimigo" vai dar mais briga. Por isso, fazer as pazes, ouvir que a mulher gosta dele, para depois conversar, pode funcionar. Mas discutir a relação, na maioria das vezes, é um monólogo do tipo: "Senta aí que eu preciso te falar umas verdades". Eles correm disso. E fazem muito bem. Veja - Normalmente, o que se ouve no fim de um casamento é que a culpa, no fundo, é dos dois. Não existe culpa de um só? Lidia - Para começo de conversa: alguém tem de ter culpa? A culpa não é de ninguém. No consultório, desmonto logo isso. Além de quererem que eu diga que o parceiro é louco, os casais que me procuram querem que eu diga de quem é a culpa. Culpa é coisa para onipotente, que tem o poder de fazer a coisa certa e não faz. Para nós, reles mortais, não existe isso. Há responsabilidades, isso sim, e conseguir separar uma coisa da outra é essencial. Veja - Faz sentido tentar salvar o casamento por causa de filhos? Lidia - Faz. Se você tem filho, não pode ver o casamento como algo descartável. O casal com filhos cria um vínculo permanente, casado ou não. Se houver uma separação, que ela aconteça com dignidade e cuidado. Agora, dizer que "nós só estamos juntos por causa dos filhos" é desculpa. Se o casal está junto, é porque tem mais coisa, além dos filhos. Veja - Com todas as transformações do mundo e das sociedades, por que as pessoas continuam se casando? Lidia - Para romper o véu da solidão. É para isso que a gente quer se casar. A relação amorosa aparece como a possibilidade de fugir do sentimento de solidão. Quando o casamento foi inventado, seu papel era decidir sobre questões de patrimônio e herança. Só a partir de meados do século XX as pessoas começaram a se casar por amor, com a livre escolhados parceiros. Hoje, a gente se casa para ser feliz. Pena que a expectativa seja atrapalhada por mitos como o do par perfeito, o do diálogo permanente, o da transparência absoluta. Veja - Transparência não é uma coisa positiva em qualquer tipo de relacionamento? Lidia - Nós não somos transparentes nem para nós mesmos, como vamos ser para os outros? Ao contar tudo ao parceiro, a pessoa pode ser de uma crueldade absurda. Precisamos reformular o conceito de felicidade. É fundamental lembrar que frustração é parte da bagagem humana, não um desvio de rota. A gente tem de aprender a tolerar frustrações como parte inerente das nossas escolhas. Tem de aprender a tolerar imperfeições. Ser feliz não significa ficar o tempo todo em estado de graça, e sim ter um balanço favorável do momento e enxergar uma possibilidade de futuro. Veja - Quando a paixão acaba, como fazer para que a relação continue? Lidia - A paixão não acaba, e ponto final. Ela acaba e volta. É preciso estar atento, porque a paixão depende da surpresa. Por exemplo: há pouco tempo, vi a disposição e a felicidade do meu marido em ajudar a neta de 14 anos a entender matemática e me apaixonei de novo por ele. Casamento não é para preguiçoso nem para covarde. É preciso ter coragem de enfrentar mudanças e diferenças. Veja - Por que, quase sempre, é preciso que surja uma terceira pessoa para a separação acontecer? Lidia - Essa pessoa serve de catalisador. Se você está num relacionamento desgastado e difícil, nada mais renovador do que um amor novinho em folha. Às vezes, de fato, a outra pessoa reativa algo que estava mesmo morto e traz a coragem para dar o passo. Dificilmente, porém, essa terceira pessoa vai ser a parceira da nova relação, porque o novo vínculo está contaminado pelo anterior, que continua a servir de base. Veja - Brigar de vez em quando faz bem? Lidia - Ninguém precisa procurar briga, mas também não precisa fugir dela. Não se deve ter medo da divergência. Se o casamento for sólido, o casal tolera uma palavra atravessada de vez em quando. É falta, não é cartão amarelo. Da mesma forma, uma certa rotina é bem-vinda, porque permite que você não tenha de fazer escolhas o tempo todo. Veja - Quais são alguns dos mais extremos graus de infelicidade no casamento que passaram pelo seu consultório? Lidia - Uma das situações mais marcantes, que aconteceu mais de uma vez, é a do casal que potencializava e iluminava o que o outro tinha de melhor e de pior, oscilando o tempo todo entre momentos de extrema paixão e outros de intensa agressão, tanto verbal quanto quebrando tudo em casa. Os dois viviam ou no paraíso ou no inferno. Só não conseguiam viver na Terra. Mas o caso mais extremo de infelicidade a que atendi foi o de um casal, junto havia quarenta anos, em que ela tinha câncer terminal. A morte ia separá-los e eu tive de acompanhar essa despedida. Ele sofria absurdamente. Foi quando eu constatei que "felizes para sempre" quer dizer fim. Entendi melhor por que as pessoas têm tanto medo da entrega amorosa. Quando dá certo, um vai ter de viver esse processo de perda. Veja - A mágoa da infidelidade pode ser superada? A marca fica para sempre ou some com o tempo? Lidia - Depende de como é o pacto do casal. Para alguns, é uma marca que nunca vai sumir. Aliás, medo da infidelidade a gente tem sempre, ndependentemente de ter acontecido algo ou não. É um fantasma. Ninguém tem garantia numa relação amorosa. Veja - Ciúme atrapalha muito? Lidia - Bom, ciúme é inevitável, uma emoção primária, humana. Quem tem umbigo tem ciúme, e isso não tem nada a ver com posse. Ciúme está relacionado àquele momento em que você, criança, está do lado de fora do quarto de seus pais e a porta está fechada. Tem a ver com esse sentimento de exclusão. Agora, no relacionamento amoroso, o ciúme é problema do ciumento e ele não pode jogar para cima do outro. Veja - Por que a mulher tende a perdoar mais? Como costuma ser a reação de cada um? Lidia - A mulher percebe a relação como sendo de borracha, maleável, que pode ser esticada ou encolhida. Já para o homem, em geral, é irreparável. A primeira reação dele é querer se separar, como se o casamento fosse um cristal que, ao quebrar, não tem mais conserto. No momento seguinte, porém, os dois podem mudar de idéia. Veja - Quando é que se percebe que um casamento acabou? Lidia - O casamento só acaba quando o ressentimento é mais forte que a esperança de ser feliz. A pessoa tem de parar e refletir se a mágoa é realmente grande. O amor tem muitos canais pelos quais o afeto pode se expressar. O sexo é, sem dúvida, um deles, mas existem vários outros, como ternura, cumplicidade, lealdade. Não é preciso usar calcinha vermelha nem mandar o marido se vestir de marinheiro.

sábado, 21 de janeiro de 2012

ANO NOVO...


Criamos expectativas, esperanças e sonhos
em cima da chegada de um novo ano. Planejamos mil mudanças,
imaginamos situações diferentes
das que vivemos anteriormente
e não gostamos, sonhamos com tudo aquilo
que ainda não conseguimos realizar.

No entanto, quando chega no final do ano
e percebemos que tudo aquilo que idealizamos
não se concretizou, nos frustramos.

Esperamos que o ano em sí traga mudanças.

Não percebemos que para que tenhamos uma vida nova,
não precisamos da chegada de mais um ano.

As mudanças podem ocorrer a qualquer momento,
pois não é o ano que faz as mudanças acontecerem,
mas sim o seu interior, os seus pensamentos,
a sua determinação e força de vontade.

É a conscientização do nosso interior
que transforma as nossas vidas,
entender que não é a vida que é cheia de mudanças,
mas sim nós mesmos,
afinal somos totalmente responsáveis pelas nossas vidas...

Desejo a você um Ano com muitas mudanças,
para que sinta não apenas a chegada de um novo ano,
mas sim de uma vida nova.

Que seu coração se encha de coragem para enfrentar a vida,
que consiga aceitar que nem sempre mudanças
são ruins e que para tudo existem dois lados,
só depende de como se encara uma situação.

Que consiga vencer seus medos,
angustias e ansiedades e,
possa entender que cada dia é uma nova conquista,
é uma vitória...

"Cada minuto que passa é uma nova chance de recomeçar..."

Se for preciso, recomece !!! ...
Faça o que for necessário, mas seja Feliz!


Fonte: Mensagens e Poemas